O dia dos Namorados: dia para se renovar a responsabilidade dentro do namoro.
Namoro é um tempo de crescimento no amor, no conhecimento profundo das qualidades, das virtudes, das boas intenções e da honestidade, bem como das fraquezas, das limitações, dos problemas e até dos vícios daquele que amamos.
É tempo de cuidado. Cuidar de si próprio e da pessoa amada, preocupação com a saúde, com a espiritualidade, com todas as necessidades daquele que dizemos amar sem medidas.
O namoro evoluiu muito ao longo da história, não foi uma evolução ruim, mas com estas mudanças vieram perdas de valores fundamentais como o respeito pela pessoa. Vivemos uma mentalidade onde cada coisa vale enquanto é útil, troca-se os objetos a cada novo lançamento pelo mais moderno, este pensamento também tem sido considerado nos relacionamentos afetivos, nos direcionando a cada impulso em direção às possibilidades de novas aventuras e novas expectativas de prazer.
Esta mentalidade utilitarista e hedonista vigente hoje na sociedade tem nos levado a uma cultura de morte que apregoa contra valores como determinantes para a felicidade. Os namoros duram o tempo de uma transa, em que o importante é “dar uns malhos” e “aventurar-se para ver no que dá” e depois, quando eu já estiver bem satisfeito ou mesmo saturado do outro eu não preciso lutar por mais nada...Simplesmente me livro da pessoa e parto pra outra aventura “para ver no que dá”.
Vive-se uma crise antropológica: a pessoa humana não sabe o que é. Para a filosofia cristã, cujo centro das atenções é a pessoa humana e o seu caminho para a felicidade, olhar para Jesus Cristo, o modelo antropológico perfeito, nos ajuda a encontrar esta resposta.
“Namoro deve ser olhado sob a ótica da vocação, ou seja, é um tempo de preparação para se assumir uma vocação específica que é o matrimônio”, afirma padre Paulo Ricardo.
* Texto de minha autoria publicado originalmente na edição de Junho/2013 do "Jornal Comunidade" - da Paróquia Nossa Senhora da Luz - Salvador - Bahia - Brasil.
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